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Revista oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
Revista oficial da Sociedad Latinoamericana de Alergia, Asma e Inmunología SLaai

Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Are type-2 biomarkers of any help in distinguishing chronic rhinosinusitis with nasal polyps from chronic rhinosinusitis without nasal polyps?

Sérgio Duarte Dortas-Junior1; Priscila Novaes Ferraiolo2; Luana Silva Pais Gomes2; Bianca Victoria de Oliveira Martins1; Fabiana Chagas da-Cruz2; Solange Oliveira Rodrigues Valle1

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):553-554

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"Experimentando" a alergia à marijuana (<i>Cannabis sativa</i>), e os porquês de ficarmos "ligados"

"Experiencing" an allergy to marijuana (<i>Cannabis sativa</i>), and the reasons for staying "aware"

José Elabras Filho; Solange Oliveira Rodrigues Valle; Sérgio Duarte Dortas Junior

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(4):435-40

Resumo PDF Português

O primeiro relato de reação alérgica à Cannabis sativa foi publicado em 1971, com a descrição de uma mulher de 29 anos que após fumar maconha pela primeira vez apresentou sintomas compatíveis com uma reação anafilática. A alergia à maconha pode manifestar-se por sintomas diversos, inclusive graves e generalizados, com reações cruzadas, principalmente, mas não exclusivamente, com frutas e vegetais. Portanto, é de suma importância familiarizar-se com os sinais e sintomas da alergia à Cannabis, conhecer as opções disponíveis para o diagnóstico, as perspectivas de tratamento e como orientar o paciente. Esta revisão tem por objetivo destacar a diversidade de rotas de sensibilização e reações à planta, enfatizando a heterogeneidade de apresentações da alergia à Cannabis.

Descritores: Cannabis, alergia e imunologia, alérgenos, hipersensibilidade imediata, anafilaxia

Adaptação transcultural e validação de questionários na área da saúde

Cross-cultural adaptation and validation of health questionnaires

Sérgio Duarte Dortas Junior, MD, MSc1; Omar Lupi, MD, PhD2; Gabriela Andrade Coelho Dias, MD, MSc3; Manuela Boleira Sieiro Guimaraes, MD, MSc4; Solange Oliveira Rodrigues Valle, MD, PhD2

Braz J Allergy Immunol. 2016;4(1):26-30

Resumo PDF Português

Um bom questionário para avaliaçao da evoluçao de uma enfermidade deve gerar respostas válidas, ser bem aceito pelos entrevistados e motivar a participaçao e o fornecimento das informaçoes desejadas. Em virtude do crescente número de ensaios clínicos multicêntricos, há necessidade de se desenvolver medidas específicas para utilizaçao em países cujo idioma nao é o inglês. Como diferenças culturais importantes podem estar presentes, essas medidas podem ser elaboradas de duas formas: desenvolver uma nova medida, ou traduzir e adaptar culturalmente uma medida previamente validada em outro idioma. A adaptaçao cultural de um instrumento é menos onerosa e requer menor tempo para obtençao de uma medida comum para pesquisa do status da doença, além de proporcionar comparaçoes entre grupos culturais diferentes. A adaptaçao de um questionário para uso em uma nova populaçao culturalmente distinta requer tempo e é dispendiosa. Entretanto, acreditamos que esta é a melhor e mais adequada maneira de garantir uma equivalência. Desta maneira, permite a coleta de dados em diversos países ou num mesmo país de indivíduos de culturas diferentes, evitando, assim, um viés de seleçao.

Descritores: Inquéritos e questionários, qualidade de vida, atençao à saúde.

Angioedema hereditário com deficiência do Inibidor de C1 - Armadilhas no diagnóstico, tratamento e compreensão

Hereditary angioedema with C1 inhibitor deficiency: traps in the diagnosis, treatment, and understanding

Camilla Resende da Matta Amaral Brum; Sérgio Duarte Dortas-Junior; Leticiane Munhoz Socreppa; Maria Luiza Oliva Alonso; Alfeu Tavares França; Solange Oliveira Rodrigues Valle

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(4):410-414

Resumo PDF Português PDF Inglês

Angioedema hereditário (AEH) é uma condição rara, subdiagnosticada e de elevada morbimortalidade, devido ao caráter de suas manifestações clínicas. O AEH se diferencia do angioedema histaminérgico por não responder aos anti-histamínicos, corticosteroides ou epinefrina. Por esse motivo, é extremamente importante o diagnóstico dessa situação, a fim de instituir a terapia adequada. Tal afecção deve ser suspeitada a partir da história clínica de episódios imprevisíveis e recorrentes de edema que quando se manifesta sob a forma de edema laríngeo, pode levar a óbito por asfixia, se não for adequadamente tratado. Relatamos o caso de uma paciente de 18 anos que, apesar de previamente diagnosticada com AEH tipo 1, ao procurar um serviço de emergência devido a crise de angioedema, não dispunha de medicação específica nem apresentou plano de ação com as opções possíveis para crises. Este caso reforça a necessidade de maior divulgação da doença, além da conscientização de pacientes e familiares sobre a doença e eventuais crises, assim como o acesso as medicações.

Descritores: Emergência, angioedema, angioedemas hereditário, angioedema hereditário tipos I e II, insuficiência respiratória.

Angioedema hereditário e Aspergilose broncopulmonar alérgica: uma associação inesperada

Hereditary angioedema and Allergic bronchopulmonary aspergillosis: an unexpected association

Laise Fazanha Sgarbi1; Sérgio Duarte Dortas-Junior2; Maria Luiza Oliva Alonso2; Alfeu Tavares França2; Solange Oliveira Rodrigues Valle2

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):141-143

Resumo PDF Inglês

Angioedema hereditário (AEH) é uma doença autossômica dominante; aspergilose broncopulmonar alérgica (ABPA) é uma doença de hipersensibilidade pulmonar relacionada ao esporo de Aspergillus fumigatus, mais suscetível em pacientes com asma e fibrose cística, ambas são consideradas doenças raras. Apresentamos um caso de AEH e ABPA em um paciente. O diagnóstico de AEH foi confirmado com exames laboratoriais: C4 = 3 mg/dL, C1INH < 2,8 mg/dL - nefelometria. Prova de função pulmonar evidenciou aumento de VR e VR/CVF, sugerindo doenças de pequenas vias aéreas. Teste de puntura positivo para A. fumigatus (03 mm); IgE total = 3.100 IU/mL (nefelometria - BNII Siemens), eosinofilia 11% (528/mm3) e IgG específica para A. fumigatus 6,8 mgA/L (FEIA - ThermoFisher), TC de tórax evidenciou impactação mucoide, consistente com ABPA. Controlar ABPA pode prevenir e reduzir as crises de angioedema e os danos ao tecido pulmonar. O diagnóstico precoce de ambas as doenças deve ser enfatizado para reduzir a morbimortalidade.

Descritores: Angioedema hereditário tipos I e II; aspergilose broncopulmonar alérgica; asma; bradicinina; angioedemas hereditários.

Anti-IgE na urticária crônica

Anti-IgE in chronic urticaria

Solange Oliveira Rodrigues Valle1; Sergio Duarte Dortas Júnior2; Soloni Afra Pires Levi3; Alfeu Tavares França4

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(4):202-210

Resumo PDF Português

A urticária é uma condiçao frequente; consiste de lesoes eritematopapulosas pruriginosas, isoladas ou agrupadas, fugazes, geralmente circulares, podendo variar em forma e tamanho. Convencionalmente, a urticária pode ser dividida, quanto a sua duraçao, em duas formas: aguda e crônica. Na forma crônica as lesoes estao presentes diariamente ou quase diariamente, permanecendo menos de 24 horas na maior parte dos casos, durante um período superior a seis semanas, frequentemente tendo impacto na qualidade de vida. A anti-IgE é um anticorpo monoclonal humanizado aprovado para o uso em asma de difícil controle. Atualmente, várias linhas de evidência indicam que a anti-IgE pode ser benéfica no tratamento da urticária espontânea crônica e física. Neste artigo revisamos as principais e atuais publicaçoes sobre o uso de anti-IgE para o tratamento da urticária crônica refratária aos tratamentos convencionais. Outros estudos ainda sao necessários para melhor compreender os mecanismos envolvidos na resposta favorável a esta terapia.

Descritores: Urticária crônica, anti-imunoglobulina E (IgE), urticárias físicas, angioedema, mastócitos.

Avaliação do teste do soro autólogo e do teste do plasma autólogo na urticária crônica espontânea

Evaluation of autologous serum skin test and autologous plasma skin test in chronic spontaneous urticaria

Cristiane Fernandes Moreira Boralli1; Sérgio Duarte Dortas Júnior2; Bruno Emanuel Carvalho Oliveira3; Alfeu Tavares França4; Solange Oliveira Rodrigues Valle5

Braz J Allergy Immunol. 2017;1(3):279-286

Resumo PDF Português

OBJETIVO: Comparar o teste do soro autólogo (TSA) e o teste do plasma autólogo (TPA) para o diagnóstico de autorreatividade em pacientes com urticária crônica espontânea (UCE) e avaliar sua relaçao com autoanticorpos antitireoidianos.
MÉTODOS: Cinquenta pacientes com UCE foram pareados por sexo e faixa etária a 50 indivíduos saudáveis (controle) e comparados em relaçao aos resultados do TSA e TPA e autoimunidade tireoidiana.
RESULTADOS: Vinte e três (46%) pacientes e 5 (10%) controles apresentaram TSA positivo; 16 (32%) pacientes e 7 (14%) controle apresentaram TPA positivo. Houve associaçao entre funçao tireoidiana e TSA em pacientes com UCE. Pacientes eutireóideos com UCE tiveram taxa maior de TSA positivo.
CONCLUSAO: O TSA é simples e barato e contribui consideravelmente para a elucidaçao da patogênese da UCE e pode demonstrar a presença de autoanticorpos funcionais. Alguns autores sugerem que o TPA é mais sensível que o TSA. Todos os estudos relevantes sobre o assunto até o momento reportaram que ambos podem ser utilizados como métodos diagnósticos em pacientes com UCE. Concluindo, TSA e TPA podem ser utilizados para a avaliaçao de autorreatividade na etiologia da UCE, e autoanticorpos antitireoidianos devem ser investigados mesmo quando testes de funçao tireoidiana revelam-se normais.

Descritores: Urticária, testes cutâneos, autoimunidade.

Biomarcadores na urticária crônica: qual o seu papel?

Biomarkers of chronic urticaria: what are their role?

Rossy Moreira Bastos-Junior1; Gabriela Andrade Dias2; Sérgio Duarte Dortas-Junior1; Fabio Chigres Kuschnir2; Solange Oliveira Rodrigues Valle1

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(3):249-258

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A urticária é uma doença com comprometimento universal, e debilitante para a maioria dos pacientes. Caracteriza-se pela ocorrência de episódios de urticas, angioedema ou ambos, determinados pela ativação de mastócitos e outras células inflamatórias com a liberação de vários mediadores. Apresenta etiologia complexa com fenótipos e terapias bem específicas. A urticária crônica possui evolução recorrente e imprevisível, podendo estender-se por anos. Caracteristicamente possui maior prevalência no sexo feminino, com pico de ocorrência entre 20 e 40 anos. A doença pode ser diferenciada pela gravidade, impacto na qualidade de vida do paciente e resposta terapêutica. Biomarcador é uma característica clínica ou laboratorial mensurável de algum estado ou condição biológica, o qual pode influenciar ou prever a incidência de desfecho ou doença. O objetivo deste artigo é realizar uma revisão dos principais biomarcadores promissores e com melhor evidência relacionados à duração, atividade da doença e resposta terapêutica.

Descritores: Urticária crônica, angioedema, biomarcadores, autoimunidade.

Coexistência de doenças autoimunes: oportunidade para a associação de imunobiológicos?

Coexisting autoimmune diseases: an opportunity to associate immunobiologicals?

Isaac Teodoro Souza-e-Silva; Pablo Waldeck Gonçalves-de-Souza; Rossy Moreira Bastos-Junior; Sérgio Duarte Dortas-Junior; Solange Oliveira Rodrigues Valle

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):209-212

Resumo PDF Português PDF Inglês

O tratamento das doenças autoimunes com imunobiológicos é uma opção segura na prática clínica. A simultaneidade na ocorrência de doenças imunomediadas em um mesmo indivíduo pode determinar a necessidade da associação dos imunobiológicos para controle dos sintomas e melhora da qualidade de vida dos doentes. Relatamos o caso de uma paciente com artrite reumatoide em uso de etanercepte, que necessitou da associação de omalizumabe para o tratamento de urticária crônica espontânea.

Descritores: Urticária, angioedema, omalizumabe, etanercepte, terapia biológica.

Diretrizes brasileiras de angioedema hereditário 2022 - Parte 2: terapêutica

2022 Brazilian guidelines for hereditary angioedema - Part 2: therapy

Régis A. Campos1; Faradiba Sarquis Serpa2; Eli Mansour3; Maria Luiza Oliva Alonso4; Luisa Karla Arruda5; Marcelo Vivolo Aun6,7; Maine Luellah Demaret Bardou8; Ana Flávia Bernardes3; Fernanda Lugão Campinhos2; Herberto Jose Chong-Neto9; Rosemeire Navickas Constantino-Silva10; Jane da Silva11; Sérgio Duarte Dortas-Junior4; Mariana Paes Leme Ferriani5; Joanemile Pacheco de Figueiredo12; Pedro Giavina-Bianchi6; Lais Souza Gomes6; Ekaterini Goudouris13; Anete Sevciovic Grumach8; Marina Teixeira Henriques8; Antônio Abilio Motta6; Therezinha Ribeiro Moyses2; Fernanda Leonel Nunes5; Jorge A. Pinto14; Nelson Augusto Rosario-Filho9; Norma de Paula M. Rubini15; Almerinda Maria do Rêgo Silva16; Dirceu Solé17; Ana Júlia Ribeiro Teixeira6; Eliana Toledo18; Camila Lopes Veronez19; Solange Oliveira Rodrigues Valle4

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):170-196

Resumo PDF Português PDF Inglês

O tratamento do angioedema hereditário tem início com a educação dos pacientes e familiares sobre a doença, pois é fundamental o conhecimento da imprevisibilidade das crises, assim como os seus fatores desencadeantes. O tratamento medicamentoso se divide em terapia das crises e profilaxia das manifestações clínicas. As crises devem ser tratadas o mais precocemente possível com o uso do antagonista do receptor de bradicinina, o icatibanto ou o concentrado de C1-inibidor. É necessário estabeler um plano de ação em caso de crises para todos os pacientes. A profilaxia de longo prazo dos sintomas deve ser realizada preferencialmente com medicamentos de primeira linha, como concentrado do C1-inibidor ou o anticorpo monoclonal anti-calicreína, lanadelumabe. Como segunda linha de tratamento temos os andrógenos atenuados. Na profilaxia de curto prazo, antes de procedimentos que podem desencadear crises, o uso do concentrado de C1-inibidor é preconizado. Existem algumas restrições para uso desses tratamentos em crianças e gestantes que devem ser consideradas. Novos medicamentos baseados nos avanços do conhecimento da fisiopatologia do angioedema hereditário estão em desenvolvimento, devendo melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O uso de ferramentas padronizadas para monitorização da qualidade de vida, do controle e da atividade da doença são fundamentais no acompanhamento destes pacientes. A criação de associações de pacientes e familiares de pacientes com angioedema hereditário tem desempenhado um papel muito importante no cuidado destes pacientes no nosso país.

Descritores: Angioedema hereditário, tratamento farmacológico, tratamento de emergência, qualidade de vida, tratamento biológico.

Diretrizes brasileiras do angioedema hereditário 2022 - Parte 1: definição, classificação e diagnóstico

2022 Brazilian guidelines for hereditary angioedema - Part 1: definition, classification, and diagnosis

Régis A. Campos1; Faradiba Sarquis Serpa2; Eli Mansour3; Maria Luiza Oliva Alonso4; Luisa Karla Arruda5; Marcelo Vivolo Aun6,7; Maine Luellah Demaret Bardou8; Ana Flávia Bernardes3; Fernanda Lugão Campinhos2; Herberto Jose Chong-Neto9; Rosemeire Navickas Constantino-Silva10; Jane da Silva11; Sérgio Duarte Dortas-Junior4; Mariana Paes Leme Ferriani5; Joanemile Pacheco de Figueiredo12; Pedro Giavina-Bianchi6; Lais Souza Gomes6; Ekaterini Goudouris13; Anete Sevciovic Grumach8; Marina Teixeira Henriques8; Antônio Abilio Motta6; Therezinha Ribeiro Moyses2; Fernanda Leonel Nunes5; Jorge A. Pinto14; Nelson Augusto Rosario-Filho9; Norma de Paula M. Rubini15; Almerinda Maria do Rêgo Silva16; Dirceu Solé17; Ana Julia Ribeiro Teixeira6; Eliana Toledo18; Camila Lopes Veronez19; Solange Oliveira Rodrigues Valle4

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):151-169

Resumo PDF Português PDF Inglês

O angioedema hereditário é uma doença autossômica dominante caracterizada por crises recorrentes de edema que acometem o tecido subcutâneo e o submucoso, com envolvimento de diversos órgãos. Os principais locais afetados são face, membros superiores e inferiores, as alças intestinais e as vias respiratórias superiores. Em decorrência da falta de conhecimento dessa condição por profissionais de saúde, ocorre atraso importante no seu diagnóstico, comprometendo a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Além disso, o retardo no diagnóstico pode resultar em aumento da mortalidade por asfixia devido ao edema de laringe. A natureza errática das crises com variação do quadro clínico e gravidade dos sintomas entre diferentes pacientes, e no mesmo paciente ao longo da vida, se constitui em desafio no cuidado dos doentes que têm angioedema hereditário. O principal tipo de angioedema hereditário é resultante de mais de 700 variantes patogênicas do gene SERPING1 com deficiência funcional ou quantitativa da proteína inibidor de C1, porém nos últimos anos outras mutações foram descritas em seis outros genes. Ocorreram avanços importantes na fisiopatologia da doença e novas drogas para o tratamento do angioedema hereditário foram desenvolvidas. Nesse contexto, o Grupo de Estudos Brasileiro em Angioedema Hereditário (GEBRAEH) em conjunto com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) atualizou as diretrizes brasileiras do angioedema hereditário. O maior conhecimento dos diversos aspectos resultou na divisão das diretrizes em duas partes, sendo nessa primeira parte abordados a definição, a classificação e o diagnóstico.

Descritores: Angioedema, angioedema hereditário, diagnóstico, classificação, diagnóstico diferencial.

Dupilumabe no tratamento de rinossinusite crônica com pólipo nasal em adolescente

Dupilumab in the treatment of chronic rhinosinusitis with nasal polyps in adolescents

Caroline Pinto Pássaro1; Sérgio Duarte Dortas-Junior1; Nathássia da Rosa Paiva Bahiense Moreira1; Fabiana Chagas da-Cruz2; José Elabras-Filho1; Priscila Novaes Ferraiolo 1, Solange Oliveira Rodrigues Valle1

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):295-9

Resumo PDF Português PDF Inglês

O uso do anticorpo monoclonal dupilumabe em adultos tem possibilitado o controle da inflamação crônica, reduzindo significativamente o tamanho e a recorrência de novos pólipos, melhorando os sintomas nasais e, consequentemente, a qualidade de vida desses indivíduos. Relatamos o caso de uma adolescente que evidencia a eficácia de dupilumabe no tratamento da rinossinusite crônica com pólipo nasal.

Descritores: Sinusite, asma, anticorpo monoclonal.

Ferramentas para avaliação e acompanhamento da urticária crônica

Patient-reported outcomes for the evaluation and follow-up of chronic urticaria

Solange Oliveira Rodrigues Valle1; Sérgio Duarte Dortas-Junior1,2; Gabriela Andrade Coelho Dias3; Antônio Abílio Motta4; Claudia Soïdo Falcao do-Amaral5; Emmanuel Antonio P. Reis Martins6,7; Luis Felipe Chiaverini Ensina8; Márcia Carvalho Mallozi8; Maria das Graças de Melo Teixeira Spengler9; Maria Fernanda Ferraro10; Mário Cezar Pires11; Maurício Martins12; Nelson Guilherme Bastos Cordeiro6,7; Regis de Albuquerque Campos13; Rosana Câmara Agondi Leite4; Alfeu Tavares França1

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(2):209-224

Resumo PDF Português

Urticária é uma doença pruriginosa da pele na qual ocorrem urticas e/ou angioedema. A urticária é definida como crônica quando persiste por 6 semanas ou mais. A urticária crônica tem um grande impacto na vida diária do paciente. Atualmente, nao há biomarcadores confiáveis para identificar e medir a atividade da doença na urticária crônica espontânea. Consequentemente, o uso de ferramentas conhecidas por patient-reported outcomes (PROs) é crucial ao avaliar e monitorar diferentes aspectos da urticária crônica, como atividade/gravidade da doença, controle da doença e qualidade de vida. Apresentamos uma visao geral de cinco PROs usados na avaliaçao da urticária crônica, e destacamos suas vantagens, limitaçoes e uso na prática clínica e pesquisa.

Descritores: Urticária, angioedema, qualidade de vida.

Guia prático da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia para o diagnóstico e tratamento das urticárias baseado em diretrizes internacionais

A practical guide of the Brazilian Association of Allergy and Immunology to the diagnosis and treatment of urticaria based on international guidelines

Luis Felipe Ensina1; Solange Oliveira Rodrigues Valle2; Régis Albuquerque Campos3; Rosana Agondi4; Paulo Criado5; Roberta Buense Bedrikow6; Joachim W. Fluhr7; Dirceu Solé1; Torsten Zuberbier7

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(4):382-392

Resumo PDF Português

A urticária crônica espontânea afeta mais de um milhão de brasileiros e impacta significativamente em sua qualidade de vida. Para atualizar as recomendações quanto ao seu diagnóstico e tratamento, especialistas de todo o mundo reúnem-se a cada quatro anos em Berlim e revisam todas as novas evidências que justifiquem modificações na diretriz internacional. Este artigo discute as principais recomendações propostas na versão atual da diretriz.

Descritores: Urticária, angioedema, diagnóstico, tratamento.

Guia prático de urticária aguda

Practical guide to acute urticaria

Carolina Tavares de Alcântara1; Daniela Farah Teixeira Raeder2; Fernanda Lugao Campinhos3; Larissa Silva Brandão4; Régis de Albuquerque Campos5; Alfeu Tavares Franca6; Rozana de Fátima Gonçalves7; Eli Mansour8; Janaina Michelle Lima Melo9; Solange Oliveira Rodrigues Valle10; Gabriela Andrade Dias11; Leila Vieira Borges Trancoso-Neves12, Rosana Câmara Agondi13; Luis Felipe Chiaverini Ensina4

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):214-24

Resumo PDF Português PDF Inglês

A urticária aguda é uma causa frequente de consulta com alergistas, caracterizada por urticas e/ou angioedema. Embora autolimitada e benigna, pode causar desconforto significativo e raramente representar uma doença sistêmica grave ou reação alérgica com risco de vida. Nesta revisão, elaborada pelo Departamento Científico de Urticária da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, foram abordadas as principais questões referentes ao tema para auxiliar o médico especialista e generalista.

Descritores: Urticária, angioedema, diagnóstico, terapêutica.

Guia prático de urticária para grupos especiais de pacientes

Practical guide to urticaria for special patient groups

Larissa Silva Brandão1; Janaina Michelle Lima Melo2; Gabriela Andrade Dias3; Eli Mansour4; Rozana de Fátima Gonçalves5; Carolina Tavares De-Alcântara6; Fernanda Lugao Campinhos7; Daniela Farah Teixeira Raeder8; Leila Vieira Borges Trancoso-Neves9; Régis de Albuquerque Campos10; Solange Oliveira Rodrigues Valle11; Rosana Câmara Agondi12; Alfeu Tavares Franca13; Luis Felipe Chiaverini Ensina1

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):197-213

Resumo PDF Português PDF Inglês

A urticária crônica é uma condição que afeta mais de um milhão de brasileiros, com grande impacto na qualidade de vida. Mesmo com diretrizes bem difundidas para o seu diagnóstico e tratamento, seu manejo pode ser desafiador em pacientes pediátricos, idosos e gestantes. Para auxiliar o médico especialista nestes casos, o Departamento Científico de Urticária da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia elaborou esta revisão com as principais dúvidas e dificuldades referentes ao tema nestes grupos de pacientes.

Descritores: Urticária crônica, criança, idoso, gravidez, lactação.

Guia prático do tratamento com omalizumabe para urticária crônica espontânea

Practical guide to omalizumab treatment for chronic spontaneous urticaria

Janaina Michelle Lima Melo1; Leila Vieira Borges2; Alfeu Tavares França3; Gabriela Andrade Dias4; Luis Felipe Chiaverini Ensina5; Rosana Câmara Agondi6; Solange Oliveira Rodrigues Valle3; Régis de Albuquerque Campos2

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):289-299

Resumo PDF Português

A urticária crônica é uma doença com grande impacto socioeconômico e na qualidade de vida do indivíduo. O adequado conhecimento de formas de tratamento eficazes e com perfil de segurança satisfatório, assim como dos mecanismos preditores de resposta ao tratamento, são essenciais para que se alcance um controle adequado da doença. O omalizumabe é um anticorpo monoclonal anti-IgE com eficácia reconhecida e bom perfil de segurança no tratamento da urticária crônica. Objetivamos elucidar questões envolvidas no manejo desta medicação, através da revisão em literatura de estudos atuais e com relevância clínica. Foi realizado levantamento de questões importantes e pouco elucidadas, buscando respostas baseadas nestes estudos. Com isso, foram abordados aspectos práticos do tratamento com o omalizumabe, esclarecendo desde os fenótipos dos pacientes e conduta adequada para estas diferentes situações, trazendo possíveis fatores preditores de resposta ao tratamento e contemplando também um novo anticorpo monoclonal anti-IgE no manejo destes pacientes.

Descritores: Urticária crônica espontânea, omalizumabe, ligelizumabe, tratamento.

O omalizumabe no tratamento da urticária no contexto da pandemia de COVID-19

Omalizumab as urticaria treatment in the context of the COVID-19 pandemic

Luis Felipe Ensina1; Sérgio Duarte Dortas-Junior2; Rosana Câmara Agondi3; Faradiba Sarquis Serpa4; Solange Oliveira Rodrigues Valle2; Roberta Fachini Jardim Criado5; Joanemile Pacheco de-Figueiredo6; Juliano Coelho Philippi7; Fernanda Lugão Campinhos4; Chayanne Andrade de-Araújo1; Luisa Karla Arruda8

Braz J Allergy Immunol. 2023;7(2):213-218

Resumo PDF Português PDF Inglês

O início da pandemia de COVID-19 foi marcado por incertezas diante do desconhecimento sobre a doença.Uma série de dúvidas relacionadas ao uso de imunobiológicos no contexto da pandemia foi levantada, inclusive em relação ao tratamento com omalizumabe em pacientes com urticária crônica (UC). Este estudo teve como objetivo analisar os dados relacionados à gravidade da COVID-19 e a evolução da urticária em pacientes em terapia com omalizumabe acompanhados por especialistas no Brasil. Foi realizada análise retrospectiva de dados de pacientes com UC tratados com omalizumabe entre julho/2020 e junho/2021 que apresentaram COVID-19. Foram avaliados dados relacionados às características clínicas dos pacientes e evolução da urticária durante a infecção pelo SARS-CoV2. Foram incluídos 28 pacientes em tratamento com omalizumabe, sendo 27 com urticária crônica espontânea (UCE), dos quais 25% tinham alguma urticária induzida associada. A maior parte dos pacientes (71%) estavam utilizando doses quadruplicadas de anti-histamínicos modernos de 2ª geração associados ao omalizumabe. Todos os pacientes estavam com os sintomas controlados. Entre os sintomas apresentados durante a COVID-19, os mais frequentes foram: febre (43%), cefaleia (36%), mal-estar (32%), hipo/anosmia (29%) e tosse (21%). Quatro pacientes foram hospitalizados, um deles em unidade de terapia intensiva. Um paciente relatou piora dos sintomas da UC durante a COVID-19. Cinco (18%) pacientes apresentaram piora dos sintomas da UC após a resolução da COVID-19. Todos os pacientes se recuperaram da COVID-19 sem sequelas graves. O OMA não pareceu aumentar o risco de COVID-19 grave e poderia ser usado com segurança em pacientes com UC.

Descritores: Urticária, omalizumab, COVID-19.

O que há de novo na urticária crônica espontânea?

What is new in chronic spontaneous urticaria?

Solange Oliveira Rodrigues Valle, MD, PhD1; Antônio Abílio Motta, MD, PhD2; Claudia Soïdo Falcao do Amaral, MD, MSc3; Luis Felipe Chiaverini Ensina, MD, MSc4; Márcia Carvalho Mallozi, MD, PhD5; Maria das Graças de Melo Teixeira Spengler, MD6; Maria Fernanda Ferraro, MD, PhD7; Mário Cezar Pires, MD, PhD8; Maurício Martins, MD, MSc9; Nelson Guilherme Bastos Cordeiro, MD, MSc10; Alfeu Tavares França, MD, PhD11

Braz J Allergy Immunol. 2016;4(1):9-25

Resumo PDF Português

A urticária crônica espontânea (UCE) é a forma mais frequente das urticárias crônicas (UC) e ocasiona um grande impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes e seus familiares. A patogênese da UC é complexa e nao está totalmente esclarecida. Entretanto, houve um grande avanço na última década em relaçao ao mecanismo de ativaçao dos mastócitos, que sao as células que desempenham papel central na fisiopatologia da doença. Na maioria dos casos, a história clínica completa e o exame físico sao considerados suficientes para fazer o diagnóstico da UCE, a menos que a história sugira a necessidade de outros exames. Além disso, os médicos precisam estar atentos para os potenciais diagnósticos diferenciais. Uma variedade de ferramentas e questionários está disponível para auxiliar os médicos no diagnóstico e monitoramento dos pacientes com UC. O principal objetivo do tratamento é o controle dos sintomas. Os anti-histamínicos de segunda geraçao nas doses habituais sao recomendados como tratamento de primeira linha. Entretanto, pacientes que sao refratários às doses habituais podem necessitar do aumento da dose. Ainda assim, muitos apresentam sintomas de urticária. Nestes casos, recomenda-se adicionar outros medicamentos, como o montelucaste, ciclosporina e omalizumabe. Entre esses mencionados acima, o omalizumabe é o único licenciado para o tratamento da UCE. Neste artigo, revisamos as principais e atuais publicaçoes sobre a urticária crônica espontânea.

Descritores: Mastócitos, angioedema, urticária, qualidade de vida.

Teste de contato atópico com aeroalérgenos: uma ferramenta promissora no diagnóstico da dermatite atópica

Atopy patch test with aeroallergens: a promising tool in the diagnosis of atopic dermatitis

Sérgio Duarte Dortas Junior1; Soloni Afra Pires Levy2; Andrea Huguenim Silva Pires3; Augusto Tiaqui Abe2; Solange Oliveira Rodrigues Valle4; Vilma Perez Coelho2; Ludwig Ruppert Hahnstadt5; Alfeu Tavares França4

Braz J Allergy Immunol. 2013;1(1):65-70

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Avaliar a padronizaçao do método com relaçao à concentraçao do aeroalérgeno, tempo de oclusao, de interpretaçao; e determinar a especificidade e a sensibilidade do teste de contato alérgico (TCA) em relaçao ao teste por puntura e a dosagem de IgE específica, na verificaçao da sensibilizaçao a ácaros em crianças com dermatite atópica (DA).
MÉTODOS: Foram selecionadas 72 crianças com idade entre 2 e 12 anos, acompanhadas no ambulatório de alergia do Hospital Sao Zacharias. Estas foram submetidas a teste de puntura, dosagem de IgEs específicas e TCA para ácaros (Dermatophagoides pteronyssinus, Dermatophagoides farinae e Blomia tropicalis). Os testes foram realizados em 3 grupos: (1) DA com ou sem rinite e asma, (2) Rinite e/ou asma sem DA, (3) Saudáveis (controle).
RESULTADOS: No grupo 1, 40% dos pacientes apresentaram reaçao positiva. A sensibilidade foi maior nos pacientes com maior tempo de exposiçao (48 h e 72 h). No grupo 2, o TCA foi mais específico que sensível para todos os extratos, com aumento da sensibilidade quanto maior o tempo de exposiçao (72 h). No grupo 3, apenas 8,3% apresentaram positividade a algum aeroalérgeno do TCA.
CONCLUSAO: O TCA mostrou ter valor diagnóstico em relaçao às reaçoes de fase tardia a ácaros (D. pteronyssinus, D. farinae e B. tropicalis), com elevada especificidade. Ele demonstrou ser um teste confiável quando comparado aos resultados do grupo controle.

Descritores: Dermatite atópica, teste de contato atópico, ácaros.

Testes de provocação para urticárias crônicas induzidas: a experiência de um centro de referência e excelência em urticária - UCARE

Provocation tests for chronic inducible urticaria: the experience of a urticaria center of reference and excellence

Guilherme Gomes Azizi; Sérgio Duarte Dortas-Junior; Rossy Moreira Bastos-Junior; Alfeu Tavares França; Solange Oliveira Rodrigues Valle

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(4):504-510

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INTRODUÇÃO: A urticária é determinada pela ativação de mastócitos que se apresenta por urticas, angioedema ou ambos. A urticária é classificada de acordo quanto a sua duração, em duas formas: aguda (UA < 6 semanas) e crônica (UC > 6 semanas). A UC compreende Urticária Crônica Espontânea (UCE) e Urticárias Crônicas Induzidas (UCInd). Entre as UCInd estão o dermografismo, urticária por pressão tardia (UPT), frio, calor, solar, aquagênica, colinérgica e urticária/angioedema vibratório. As UCInd podem ser diagnosticadas por meio da história clínica, exame físico e da reprodução das lesões através dos testes de provocação.
OBJETIVO: Descrever o perfil dos testes de provocação positivos para UCInd realizados em um Centro de Referência e Excelência em Urticária (GA2LEN UCARE).
MÉTODOS: Foram avaliados, retrospectivamente, os resultados dos testes de provocação para UCInd, realizados de dezembro de 2017 a setembro de 2021, de 114 pacientes que apresentavam história sugestiva de uma ou mais UCInd.
RESULTADOS: Dos 114 pacientes avaliados, oitenta e oito (77%) eram do sexo feminino e 26 (23%) do masculino. Foram diagnosticados, através de testes de provocação positivos: 65 dermografismos (FricTest® e/ou dermografômetro); 23 UPT (23 diagnosticados com o uso do dermografômetro e 11 também confirmados através do teste de Warin); 11 urticárias ao frio (temperaturas iguais ou inferiores a 27 °C) e 3 urticárias ao calor (temperaturas iguais ou superiores a 38 °C), todos diagnosticados com o TempTest® versão 4.0; 4 urticárias colinérgicas, diagnosticados através do Teste Modificado para Urticária Colinérgica-HUCFF-UFRJ e 1 urticária vibratória. Nenhum paciente apresentou teste positivo para urticária solar ou aquagênica. Sete pacientes foram negativos.
CONCLUSÃO: Os testes de provocação, através do estímulo direto e seguro com o desencadeante, permitem ao médico avaliador e ao paciente a compreensão e a confirmação do estímulo causador da enfermidade em questão e seus limiares.

Descritores: Urticária crônica, urticária, angioedema, alergia e imunologia.

Urticária e a COVID-19

Urticaria and COVID-19

Larissa Silva Brandão1; Régis Albuquerque Campos2; Alfeu Tavares França3; Rozana F. Gonçalves4; Eli Mansour5; Janaina Michele Lima Melo6; Dirlene Brandão de Almeida Salvador7; Solange Oliveira Rodrigues Valle4; Carolina Tavares de Alcântara8; Daniela Farah Teixeira Raeder9; Fernanda Lugão Campinhos10; Gabriela Andrade Coelho Dias11; Leila Vieira Borges Trancoso Neves12; Rosana Câmara Agondi13; Luis Felipe Ensina1

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):120-125

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A pandemia de COVID-19 afetou drasticamente a vida de todos ao redor do planeta, interferindo também na forma de atuarmos como médicos e especialistas. Neste artigo revisamos aspectos importantes da infecção pelo novo coronavírus e sua relação com a urticária.

Descritores: Urticária aguda, urticária crônica, COVID-19.

Urticária e COVID-19: foco nesta manifestação clínica

Urticaria and COVID-19: focus on this clinical manifestation

Sérgio Duarte Dortas-Junior; Guilherme Gomes Azizi; Rossy Moreira Bastos-Junior; Camilla Resende da Matta Amaral Brum; João Victor Vieira Tavares; Caroline Pinto Pássaro; Nathássia da Rosa Paiva Bahiense Moreira; Solange Oliveira Rodrigues Valle

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):100-103

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: A urticária é uma doença caracterizada pelo desenvolvimento de urticas, angioedema ou ambos. Convencionalmente a urticária pode ser dividida, quanto a sua duração, em duas formas: aguda (UA), quando os sintomas duram menos de seis semanas, e crônica (UC), com seis semanas ou mais de evolução. A COVID-19, enfermidade causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, foi inicialmente descrita no final de 2019. A doença se apresenta por sintomas gripais, pneumonia, síndrome respiratória aguda grave e diarreia. Entretanto, o conhecimento atual sugere que a doença seja considerada sistêmica.
OBJETIVO: Descrever as características dos pacientes que apresentaram UA ou exacerbação de UC durante infecção por COVID-19, atendidos em um Centro de Referência e Excelência em Urticária (GA2LEN UCARE).
MÉTODOS: De março a agosto de 2020 foram atendidos 12 pacientes com UA ou exacerbação da UC, diagnosticados com COVID-19.
RESULTADOS: Dentre os doze pacientes, 11 (92%) eram femininos. Quatro (33%) apresentaram UA entre o 1-6° dia da doença. Oito pacientes (67%) apresentaram exacerbação de UC, precedendo sintomas da COVID-19. Dentre estes, 5 (71%) apresentaram angioedema. Um aspecto importante foi o curso benigno destes pacientes, sem necessidade de hospitalização.
CONCLUSÃO: Apesar da COVID-19 definir-se por doença respiratória, é essencial o olhar atento e criterioso para outras manifestações clínicas, como as cutâneas, que podem se apresentar como sintomas isolados ou associados. A identificação desta condição pode levar a uma melhoria no diagnóstico e terapia da COVID-19, bem como a uma aplicação mais rápida de práticas de quarentena.

Descritores: Urticária, angioedema, SARS-CoV-2, COVID-19.

Urticárias crônicas induzidas: atualização do tema

Chronic inducible urticaria: topic update

Sérgio Duarte Dortas Junior; Guilherme Gomes Azizi; Ana Carolina Miranda Sousa; Omar Lupi; Alfeu Tavares França; Solange Oliveira Rodrigues Valle

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):305-316

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A urticária é uma doença comum, determinada pela ativação de mastócitos que se apresenta por urticas, angioedema, ou ambos. Convencionou-se classificar a urticária, quanto a sua duração, em duas formas: aguda (UA) e crônica (UC). A urticária é definida como crônica quando persiste por 6 semanas ou mais. A urticária crônica compreende urticária crônica espontânea (UCE) e urticárias crônicas induzidas (UCInd), que incluem as urticárias físicas e não físicas.Estudos sugerem que a presença de UCInd associada a UCE está ligada a um pior prognóstico e duração da doença. Essa revisão tem por objetivo atualizar as informações disponíveis sobre a prevalência, quadros clínicos, métodos diagnósticos e tratamentos das UCInd por estímulos físicos ou não.

Descritores: Angioedema, urticária crônica, dermografismo, urticárias crônicas induzidas, urticárias físicas, urticária, urticária por pressão tardia, urticária ao frio.

Vacina COVID-19 em pacientes com urticária - Posicionamento do Departamento Científico de Urticária da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI)

COVID-19 vaccine in patients with urticaria - Position statement of the Scientific Department of Urticaria of the Brazilian Association of Allergy and Immunology (ASBAI)

Gabriela Andrade Coelho Dias1; Leila Vieira Borges Trancoso Neves2; Fernanda Lugão Campinhos3; Daniela Farah Teixeira Raeder4; Larissa Silva Brandão5; Régis Albuquerque Campos6; Alfeu Tavares França7; Rozana F. Gonçalves8; Eli Mansour9; Janaina Michele Lima Melo10; Dirlene Brandão de Almeida Salvador11; Solange Oliveira Rodrigues Valle7; Carolina Tavares de Alcântara12; Rosana Câmara Agondi13; Luis Felipe Ensina5

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(2):115-119

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Com o início do programa de vacinação contra a COVID-19 no Brasil, surgiu uma série de questionamentos relacionados ao uso dos imunizantes em pacientes com doenças imunoalérgicas. Neste documento, o Departamento Científico de Urticária da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) se posiciona revisando as principais dúvidas relacionadas à imunização para COVID-19 em pacientes com urticária.

Descritores: Urticária, omalizumabe, ciclosporina, COVID-19.

Vacinação contra COVID-19 em pacientes portadores de angioedema hereditário: recomendações do Grupo de Estudos Brasileiro em Angioedema Hereditário (GEBRAEH)

COVID-19 vaccination in patients with hereditary angioedema: recommendations from the Brazilian Group for the Study on Hereditary Angioedema (GEBRAEH)

Faradiba Sarquis Serpa1; Eli Mansour2; Anete Sevciovic Grumach3; Adriana Santos Moreno4; Camila Lopes Veronez5; Eliana Toledo6; Herberto Jose Chong-Neto7; João Bosco Pesquero8; Luisa Karla Arruda9; Pedro Giavina-Bianchi10; Solange Oliveira Rodrigues Valle11; Régis de Albuquerque Campos12

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(1):15-18

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No curso da pandemia da COVID-19, o desenvolvimento rápido de vacinas seguras e eficazes é a principal estratégia de saúde pública para conter a propagação da doença. Nesse contexto, esclarecimentos em relação à prioridade e segurança da vacinação contra COVID-19 em pacientes portadores de angioedema hereditário (AEH), assim como de outras doenças, são necessários. Todos os pacientes devem receber a vacina seguindo a estratégia do Ministério da Saúde e manter as medidas de higiene, uso de máscaras e distanciamento social até o controle da pandemia.

Descritores: SARS-CoV-2, COVID-19, imunização, vacina, angioedema hereditário, alergia, anafilaxia.

Vacinação e exercício: imunologia em ação em tempos de pandemia

Vaccination and exercise: immunology in action in pandemic times

Sérgio Duarte Dortas-Junior; Guilherme Gomes Azizi; Solange Oliveira Rodrigues Valle

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(2):251-5

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A COVID-19 é a enfermidade causada pelo SARS-CoV-2, descrita em 2019, em Wuhan. Desde então, causou a morte de milhões de pessoas. A doença caracteriza-se entre sintomas gripais e gastrointestinais, podendo evoluir com gravidade. A importância de compreender como melhorar a eficácia da vacinação levou à investigação de fatores que podem influenciar a resposta imune. A prática de exercícios foi identificada como um fator que pode melhorar a função imunológica e, portanto, ser um potencial adjuvante para respostas imunes. O treinamento crônico, ou altos níveis de atividade física durante um período prolongado (mês/anos) e, separadamente, o exercício agudo - a realização de uma única sessão de exercício (minutos/horas), são dois segmentos relacionados à resposta imunológica ao exercício físico. O exercício agudo é conhecido por gerar efeitos de curto prazo sobre o sistema imune, mas parecem existir efeitos contrastantes entre sessões de exercícios moderados e exercícios prolongados. Na ausência de uma medicação profilática ou tratamento efetivo, a existência de vacinas e associação com a prática de exercícios, particularmente em populações em risco de disfunção imunológica, como idosos, deve ser estimulada. Assim, nesta revisão os autores buscam dissertar e hipotetizar sobre os efeitos do exercício nas respostas à vacinação. Enfim, a prática de exercícios se apresenta como adjuvante dos efeitos imunológicos sobre a vacinação, todavia, com o andamento da vacinação global para SARS-CoV-2, serão necessários estudos com acompanhamento regular para que possamos avaliar a correlação entre a atividade física e a resposta imunológica a estes imunizantes.

Descritores: Imunologia, exercício físico, vacinação.

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